A marca Santana Lopes: Uma marca "plasticina"? O Dr. Santana Lopes tem um incontornável problema de coerência de imagem. Eu diria mesmo que a marca "Santana Lopes" encontra-se ferida de morte. Porquê? Porque se tornou numa marca generalista que emite diferentes sinais às pessoas, alguns dos quais confusos e antagónicos. Parece-me que a marca "Santa Lopes" peca logo de início, pelo facto de não se ter focado nas qualidades únicas que a tornariam diferenciável, apelativa e "vendável" aos olhos dos cidadãos e eleitores. A marca "Santana Lopes" quis ser muitas coisas ao mesmo tempo que acabou por se tornar confusa e perder credibilidade com tamanha elasticidade. Basta fazermos um rápido exercício mental para que nos ocorram as seguintes associações em torno da marca Santana Lopes: |
Ex-delfim de Sá Carneiro | Comentador político domenical em regime de part-time | Ex-secretário de Estado da Cultura com queda por Chopin | Autarca populista que gosta de atrelar obra palpável ao seu curriculum | Eterno mal-amado, perseguido e incompreendido | Mediática figura da nossa imprensa cor-de-rosa que namora e desnamora outras figuras públicas | Ex- Presidente de um Clube de Futebol | Eterno-futuro Presidente do PSD | Potencial-talvez-quem sabe? candidato às Presidênciais de 2006
Confuso? Pois ... normalmente os atributos de uma marca ou a percepção das suas qualidades reside na cabeça das pessoas. No entanto na cabeça das pessoas não cabem tanta coisas (diria eu). Aos consultores de imagem do ainda Presidente da Câmara Municipal de Lisboa aconselho-os vivamente a (re)lerem as seguintes leis imutáveis de branding: "Law of Credentials"; "Law of Quality"; "Law of Consistency" e "Law of Extensions". E daí talvez já seja tarde demais!
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