Em tempos de recessão: investir ou cortar em publicidade?
A chamada sabedoria convencional diz-nos que em tempos díficeis e de baixa procura os primeiros custos a serem cortados sempresas são os gastos com a publicidade & comunicação. A evidência empírica mostra-nos o quão pernicioso pode ser a redução de investimento na marca:
1) A Samsung em 2001 decidiu cortar custos. Disse um porta-voz: "A empresa está á procura de maneiras de reduzir viagens, tráfego, publicidade e despesas diversas". Bem quando uma empresa coloca "publicidade" no mesmo saco que "despesas diversas", ela tem o que merece.
2) A Buy.com diminuiu o gasto publicitário com a ideia de que salvaria a empresa. De imediato as vendas caíram entre 70 a 50 milhões de dólares;
2) Preocupada com a diminuição dos seus lucros, a Bristol Myers reduziu a sua publicidade em 14% e aumentou a verba de I&D em 10%. Três dos seus maiores medicamentos estão a perder o seu monopólio no mercado;
3) A Wisconsin Tobacco Quit Line, que ajuda os fumadores a abandonar o hábito, cortou com a publicidade em Julho de 2001. Dee Maio a Julho, eles recebiam 6.200 chamadas de fumadores. De julho a Outubro, receberam menos de metade dessas chamadas.
Em geral em 2001. quando a palavra recessão era a palavra mais ouvida no mercado, o gasto publicitário diminuiu cerca de 16% em relação ao ano anterior. Por outro lado, algumas das Marcas mais importantes que resistiram essa tendência e gastaram mais recursos em anúncios conseguiram aumentar as suas vendas. A AOL Time Warner aumentou o seu investimento publicitário em cerca de 12%, enquanto que a Ford aumentou apenas 5.4 %. Já a Home Depot quando aumentou o seu investimento publicitário, as vendas aumentaram 16% e os resultados líquidos aumentaram 10%.
Fonte: ZMG
Como diria Bruce Barton: "In good times people want to advertise, in bad times, they have to."
September 19, 2003
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