Interessante artigo da Harvard Business Review, onde o autor, Nirmalya Kumar da London Business School disseca a "dura" realidade de que a maioria dos brand portfolios não é rentável - apenas 20% das marcas vendidas no mercado são as principais geradoras de cerca de 90% dos lucros das suas empresas. Seguem alguns exemplos que o autor analizou: |
Diageo A maior empresa de bebidas espirituosas do mundo, em 1999 tinha à venda cerca de 35 marcas de bebidas em 170 países. Apenas 8 das suas marcas —Baileys, Captain Morgan rum, Cuervo tequila, Smirnoff vodka, Tanqueray gin, Guinness stout, J&B e Johnnie Walker whiskeys— geraram mais de 50% das suas vendas e 70% dos seus lucros.
Nestlé - com mais de 8000 marcas presentes em 190 países em 1996. Apenas 65 eram marcas globais, 140 eram marcas regionais e as restantes 7800 eram chamadas marcas locais. O grosso dos lucros da Nestlé era gerado por 200 marcas ou 2.5 % do seu portfolio.
Procter & Gamble - Com um portfolio de mais de 250 marcas vendidas em mais de 160 países, apenas as suas 10 maiores marcas, que incluem - Pampers fraldas e Tide detergente - eram responsáveis por um aumento de 66% das suas vendas entre 1992 e 2002.
Unilever - Cerca de 1600 marcas em 1999 e presente em 150 países. Mais de 90% dos seus lucros foram gerados por apenas 400 das suas marcas. As restantes 1200 marcas forma responsáveis por perdas ou no seu melhor, apenas lucros marginais.
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